sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Expelir o Ralé (Mari)

                                                    



Caminhar ao mar na tensão

Dá uma árdua sensação...
Ele é arisco e perigoso,
Não é nada desatencioso.


Pensei ele estar chateado,
Resolveu bem faxinar tudo.
Soltou o mar seu cadeado,
Lavou pedras como escudo.


Encharcou tudo ao redor,
Alagou areia, senti dor.
Apreensiva e escabreada,
Entendi a grande jogada. 

Até o mar precisa faxinar,
Largar todo entulho fora,
Tem vez ele quer limpar,
Exige ser naquela hora.
 



1 Imagem, 140 Caracteres #524


Participando da iniciativa da amiga Mari

O mar oferece coisas belas,
corais, jubartes, barcos, algas,
cores no fundo multicolores, cardumes,
joga fora toda sujeira, expele coisas ralés.



2 comentários:

  1. Linda tua poesia e participação. O mar lindo que é, mas sabe se livrar do que não quer mais lá dentro...

    Boa noite! beijos, linda fds! chica

    ResponderExcluir
  2. O mar é fantástico em repudiar a sujeira humana e da própria natureza com os rios abusados levando tudo que jogam nele e ou o que ele próprio arrasta nas enchentes, que por sinal estarão chegando pela sua região. Um poema e leitura da imagem que bem traduz o gigante com suas artes.
    Um bom fim de noite e feliz amanhecer de luz num maravilhoso domingo.
    Bjs e paz no coração.
    Hoje percebi que não seguia este blog.

    ResponderExcluir

Barco Ancorado

  Um barco parado não faz provisão, não gera lazer, emoção ao coração. Seja como for, ele precisa navegar, se estiver em bom estado, estivar...