segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Barraca de Praia

 







Participo da iniciativa da amiga Rebeca


Um lindo sombreiro resolveu contar o que vivia na alta estação dos turistas desfilando na cidade turística.

Ele ficava se queimando num sol escaldante enquanto eles se deliciavam com coco gelado e outros delados deliciosos.

Ninguém lhe dava importância a não ser se protegerem do sol, não queriam saber se aguentavam as roupas que lhe penduravam e pesavam em suas hastes. De acordo com a direção do sol, davam-lhe emopurrões para lá e para cá. Ufa!

Em pleno meio dia, estavam debaixo dele estirados e ele a sofrer os efeitos do ultravioleta que, atualmente estava causticante. 

Logo ´pela manhãzinha, os donos comerciantes os punham lá todos abertos à exposição convidando os transeuntes a se abrigarem do astro-rei.

Mal sabiam todos que eles queriam mais era sombra e água fresca também debaixo das soleiras.

Enquanto todos se esbaldavam na praia, eles conversavam entre si, dizendo:

-Ah! Tomara chegue  logo o inverno, só assim teremos paz e desansaremos um pouco, se sobrevivermos a mais um verão assolador. Estamos já tão desbotados...

Vida difícil a dos sombreiros de sol, trabalham incansavelmente de sol a sol e, nos países tropicais a luta dos guerreiros ainda é pior, o verão se estende quase o ano inteiro.




2 comentários:

  1. Muito interessante o texto sobre o que sentem os chapéus de som, pobrinhos.

    Não conhecia o cantor.

    Querida amiga , beijinho e excelente semana.

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  2. Que legal,Roselia! Eles sofrem miuito mesmo. Passam o dia no sol e depois ficam fechados, atirados num canto até a manhã seguinte chegar e eles poderem ajudar os donos das barracas de praia a faturar! Adorei! beijos, chica

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