sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Belezas Naturais

 

(foto pessoal)




Há regatos

Em seu caminhar,

Atravessa alguns,

Pombos passam.


O mar molha o praia,

As nuvens ficam de tocaia

Espreitando tudo.

Os pássaros estão no ar,

Soltos no céu a voar.

Aterrizam, cuidam.


Vão juntos

Na mesma estrada,

Conversam muito,

Até as ostras

Fazem festa, duas pérolas

Encantadas.


Os barcos no mar,

As ondas a efervescerem,

Perde o fôlego

De tanta admiração

Em meio a tantas belezas,

Sem pressa


Toma um bote,

Flutua, mergulha.

Tem seus cabelos molhados

Na água limpa,

Ele rema sereno.

Em meio às árvores gigantes,

Há vida nela.



*******************

Participo da iniciativa da amiga Mari. 

1 imagem 140 caracteres 607.


No mar, faz frio, à  beira da água, 

Acendeu uma fogueira, aqueceu seu coração.

Toda dor do peito, no mar o fogo deságua.

O Sagrado Mar tem poder, faz fluir inspiração. 





6 comentários:

  1. As belezas do mar e, poesia cantadas!...Linda!
    E a participação ficou ótima!
    O mar parece tem o poder de tuuuuuudo restaurar!
    beijos, feliz agosto! chica

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  2. Que o mar seja sempre esta força molhada que nos inunda de prazer de poder ver e curtir no nosso jeito.
    Bjs e paz

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  3. O mar fascina tanto que consegues ter um blog dedicado a ele e sempre nos surpreender com suas postagens e poemas tão lindos!
    Tenha uma ótima semana!

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  4. Inspirado e lindo o poema e a participação.
    O mar sempre nos encanta e embala a nossa alma.
    Beijinhos

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  5. Amiga querida,

    seu texto é como uma travessia poética, onde cada cena se abre diante dos olhos como uma pintura viva. Há um caminhar manso entre regatos, pombos e pássaros livres, que já nos coloca no compasso lento da contemplação. E depois, o mar esse personagem sempre sagrado nas suas palavras chega para molhar a praia, trazer festa até para as ostras, e nos lembrar que a natureza celebra junto quando estamos atentos à sua presença. Gostei muito da forma como você costura o movimento das ondas, o silêncio dos barcos, o frio à beira d’água e a imagem final da fogueira. É como se o fogo aquecesse não só o corpo, mas também as dores guardadas, que o mar, generoso, sabe receber e transformar em inspiração.
    Ler esse poema é se deixar levar pela brisa salgada, pelo som constante das ondas, pelo calor suave da chama no peito. É sentir que o mar, de fato, é sagrado não apenas pela sua força, mas por essa capacidade de acolher, curar e devolver paz. Abraço afetuoso, como quem se despede da praia, mas leva na alma o perfume do mar.

    😘 Fernanda

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