Escrever por Prazer

 

Vejo só belezas imensas

Meus olhos captam maravilhas.

Todo santo dia espreito todos cantos, 

Não há lixo nem poluição, só encantos.

Fico inebriada com a natureza formosa,

Caminhar na manhã é tarefa deliciosa.

Não tem confusão, só céu azulão...

Trago no coração, muito boa guarnição.

Como podem observar,

Há muito mar bem conservado,

Outros a se reestruturarem.

Há máfia para sujar,

Fora nosso despropósito

Em não salvaguardar.

Com muito vento no rosto,

Cabelos embaraçados a voar,

Caminho feliz, sem desgosto,

Ao redor do meu limpo mar. 

Por aqui, a areia monasítica está no ar,

Muitos vêm de bem longe a desfrutar.

Quem aqui mora recebe irradiação,

Fica bem do corpo, mente e coração.

Uma visão surpreendente

Tive num dia ímpar quente.

Ainda bem, logo digitalizei,

Depois, nunca mais avistei.

Vejam que água reluzente,

Meu mar azul transparente.

Não tem sujeira a enfear

Nem pesquisa a estragar.

Ante tanta beleza colossal,

Sorriso nos lábios é normal. 

Pena haver mares poluídos,

Com entulhos até diluídos.

Aqui é lugar de descanso a rastrear

Reflito, me vejo logo a pensar:

Como seria triste ver toda essa beleza

Especulada, maltratada, tanta riqueza.

Se a humanidade usufruísse, em união

Dessas belezas sem intuito de estragar,

Todos poderíamos ter sadia diversão

Ao nosso encalço sem pestanejar.

Amo a Costa Azul do meu Estado

Não vejo poluição ou destruição.

O planeta enfrenta um desafio, aliado

Ao desatino do ser humano sem noção.

 Participo da iniciativa  da amiga Mari 

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Saio descontraída, escrevo no retorno, 

Aprecio,  com calma,  meu entorno. 

Antes, escrevinhava, agora, só digito,

Contemplar,  escrever com prazer, tenho dito.

Uma imagem, uma trova 28

Caminho por ter prazer, 

Equilíbrio da saúde 

 Preciso não esmorecer,

Perseverar amiúde.

Imagem para inspiração:

Imagem oferecida pela amiga Lúcia.