Dei-te a solidão do dia inteiro.
Na praia deserta, brincando com a areia,No silêncio que apenas quebrava a maré cheia
A gritar o seu eterno insulto,
Longamente esperei que o teu vulto
Rompesse o nevoeiro.
(Sophia de Mello)
Estava sozinha deitada na relva bem acomodada, quando, de repente, sentiu a brisa suave como a lhe chamar sutilmente.
Olhou para um lado... para o outro... nada destacava-se no horizonte.
Resolveu erguer sua cabeça para ver com maior nitidez o cenário.
Para se ver bem é preciso atenção total do coração.
Pode perceber algo dourado, levantou-se e foi ao alcance do objetivo trazido pelo vento naquelas pastagens.
Era uma chave mágica cheia de brilho, com estrelinhas na ponta. Resolveu caminhar e chegou a uma cabana à beira da praia.
A chave misteriosa coube direitinho na fechadura da cabana.
Teve o chamado para encontrar, finalmente, o que tanto buscava, numa simples tenda no mar.
⛵⛵⛵⛵
Participo da iniciativa da amiga Norma.
Bom dia. Grata por sua adesão com uma versão tão bonita.
ResponderExcluirBom domingo.
Uma belíssimo contocom um final feliz.
ResponderExcluirTenha um abençoado domingo, querida Rosélia
Beijinhos
Verena
Olá, querida amiga!
ResponderExcluirComo estás?
Belo poema da Sophia de Mello, e teu conto, muito caprichado, excelente, gostei bastante!
Uma feliz semana, querida, paz e saúde!
beijinhos!
Olá, querida amiga Taís!
ExcluirSim, na reta final agora...
Muito obrigada pelo carinho.
Beijinhos
Quem conta um conto aumento um ponto e aqui foi belamente aumentado com arte e final de felicidade em abrir a porta da esperança.
ResponderExcluirMuito bom estes desafios de mini contos.
Aplausos.
Bjs e paz amiga.