terça-feira, 23 de abril de 2024

Gatinhos no Mar de Flores (Lúcia)




A lingua não é suficiente para falar e mão para escrever todas as maravilhas do mar.

(Cristóvão Colombo)





(Foto da amiga Lúcia)


Participando da iniciativa da amiga Lúcia 

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Passeando nos jardins,
Avistei lindos bichanos.
Pareciam uns quindins, 
Tão doces bem encolhidos.




 Num mar de flores e belíssimos jardins, visitamos ontem a cidade de Santa Teresa. 
















sábado, 20 de abril de 2024

No Mar da Vida




Você  não pode atravessar o mar simplesmente  observando a água.

(Tagore)







Participando da iniciativa da amiga Margarida Fonseca 

Estela estava ligada numa voltagem muito acelerada.
A vida lhe dera rasteira, alguém desligara seu disjuntor interno.
Não tinha vontade de nada. 
Amigas insistiam muito que  retornasse às suas atividades.
Motivos interruptores haviam desligado, não passava nada, estava apagava desde uma pandemia cruel.
Simplesmente um curto-circuito extinguira seu brilho.
Sabia a razão do seu apagão emocional... 
O interruptor da felicidade lhe fez estrago imenso. 
Teve final infeliz seu dispositivo de segurança. 
Uma chave interrompeu alavanca do ânimo. 





 



quinta-feira, 18 de abril de 2024

Bela Trajetória (Chica)







"Sinta o mar, o vento, o sol. Cada trajetória deve ser explorada ao máximo. "





Participando da iniciativa da amiga Chica. 

Floriano caminhava pelos arredores da cidade. 
Tinha sol e lá vinha ele esbanjando sorrisos no calçadão, cumprimentando todo mundo, parecia que não tinha problema algum.
Um belo dia, ninguém mais viu seu Floriano.  
-Que teria acontecido? Todos se perguntavam.
Começou a modificar o tempo e fazia frio no litoral,  havia chuva, trovões,  marés cheias dentre outros.
Tinha entrado o Outono e já parecia Inverno naquele lugar.
Pela mudança climática, subitamente houve um veranico...
E não é  ele seu Floriano reaparece no meio dos transeuntes?
Curiosos se aproximaram e romperam o silêncio das noticias.
- O que houve, seu Floriano? O senhor sumiu do mapa...
- Eu não me arrisco a pegar uma pneumonia.  Estava mais frio do que barriga de sapo.




Vamos embora caminhar...




sábado, 13 de abril de 2024

Serenidade no Cenário



"Jogo a minha rede no mar da vida e às vezes, quando a recolho, descubro que ela retorna vazia. Não há como não me entristecer e não há como desistir. Deixo a lágrima correr, vinda das ondas que me renovam, por dentro, em silêncio: dor que não verte, envenena. O coração marejado, arrumo, como posso, os meus sentimentos. Passo a limpo os meus sonhos. Ajeito, da melhor forma que sei, a força que me move. Guardo minha rede e deixo o dia dormir.

Com toda a tristeza pelas redes que voltam vazias, sou corajosa o bastante para não me acostumar com essa ideia. Se gente não fosse feita pra ser feliz, Deus não teria caprichado tanto nos detalhesPerseverança não é somente acreditar na própria rede. Perseverança é não deixar de crer na capacidade de renovação das águas."


Participando do desafio Daqui
https://imsilva.blogs.sapo.pt/
Contemplo o mar local...
De relance, o mar da vida.
Calmo movimento das ondas,
Há serenidade do cenário. 

Nada por aqui é banal...
Numa cidade tão querida. 
No vaivém das marolas,
Ouço o canto de canário.

Nas castanheiras, entoa
Belo  cântico de alegria.
Eu o ouço com admiração, 
Paro, fotografo, prossigo. 

O contraste não está à toa, 
Tem beleza, pura harmonia.
Atinge o fundo meu coração,
Deus é  tão Bondoso comigo.



 

terça-feira, 9 de abril de 2024

Alegria Sem Fim (Mari)

 







O mar é  o habilidoso desenhador de ausências. 

(Mia Couto)



Participando da iniciativa da amiga Mari 

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Para enxergar as belezas do mar,

Preciso bem enxergar e contemplar.

São fontes de alegrias sem fim...

A cada dia, renovar da fé. Só assim.


sexta-feira, 5 de abril de 2024

Aquarela de Consolação

 



No mar não há Primavera nem Outono. No mar o tempo não morre. As anémonas estão sempre em flor e a espuma é sempre branca. “

(Sophia de Mello)




Participando do desafio Daqui 

Era uma tarde de despedida,
Deus e o mar sabiam como estava meu coração,
Numa tristeza desmedida,
Num momento de grande desolação. 

O mar se fez da tonalidade celestial, tão  cordial. 
O calçadão  se pôs  vazio, tão do seu feitio.
As árvores deitaram flores ao chão, 
Ela sentiu pura emoção. 

Teve toda certeza, o tapete era para ela,
Precisava amenizar sua chorumela,
Sentiu ser assistida na dor só dela, 
Ele iria naquela noite, sem mais pernoite. 

O por quê da amarela flor?
Era um rastro de aquarela bela, 
Deixado  pelo Criador, Deus Amor, 
A fim de amenizar sua tão grande dor.



sábado, 30 de março de 2024

Insinuação de Páscoa (Margarida Fonseca)

 




Amanheceu, havia vestígios da Semana Santa no pequeno bosque. Palmira caminhava devagar  viu pequeno grupo de crianças correndo. Sentou-se num dos bancos espalhados por lá a decifrar o motivo do alvoroço. 

De repente, atrás das árvores,  teve a impressão de ver espevitado coelhinho com orelhas rosadas carregando cesto cheio de alguma coisa.

Todos correndo atrás dele que nem loucos.

De repente,  atacaram o vulto, mastigavam gulosamente. 

-  Mas afinal era um coelho ou  um ovo de chocolate?








Uma iniciativa da amiga Margarida Fonseca 


Gatinhos no Mar de Flores (Lúcia)

A lingua não é suficiente para falar e mão para escrever todas as maravilhas do mar. (Cristóvão Colombo) (Foto da amiga Lúcia) Participando ...