Mesa posta para receber os convidados a navegarem no meu Mar Azul Sagrado.
Era uma vez um mar solitário...
À espera de alguém para habitá-lo...
Vamos lhe fazer companhia?
Em que cenário gostaria de estar?
Conte-nos como se sente no ambiente escolhido?
Como lhe faria não se sentir tão só?...
É só deixar nos comentários, por gentileza.
Escolha um dos ambientes...
Gosto de finais felizes nas histórias e depoimentos, de tristes, já basta o que vivemos pela vida afora que nem sempre tem o final feliz que almejávamos ou mereceríamos...
Mãos à obra, Amigos!
No final, porei a minha participação também.
Escolha uma imagem e ponha sua participação em dez linhas no máximo para que não fique muito grande e todos possamos ler, com calma.
Não tem problema escolher a mesma imagem.
Estamos entre Amigos...
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Passo respirando a maresia naquele recanto da praia onde medito e sonho a cada verão que passa. E tenho saudades... O verão ainda está longe. A primavera anda chuvosa e fria. E como tarda o meu tempo junto ao mar que me revigora e anima
Sentada sozinha na praia, sinto a brisa suave acariciar meu rosto enquanto observo o vasto céu azul. As nuvens dançam preguiçosamente, contando histórias silenciosas que só os olhos atentos podem ouvir. Cada forma, cada movimento, é como se fosse um convite para mergulhar nos segredos do universo. Nesse momento de introspecção, encontro uma paz profunda, como se as próprias nuvens me envolvessem num abraço caloroso, sussurrando que tudo ficará bem. É um momento só meu, onde o tempo parece suspenso, e cada nuvem é um amigo que me escuta sem julgamentos. Nesta solitude, encontro conforto na companhia silenciosa das nuvens, que me lembram da imensidão do mundo e da beleza simples de estar vivo.
"Uma sombrinha amarela na areia no coração uma doce lembrança vejo meu pai, a memória agora está cheia sombrinha fincada com segurança...
O picolé, o milho, a praia, o mar, cuidado com o sol menina, "daí nem mais um passo" eram seus cuidados por tanto amar... quanta lembrança, um coração fora do compasso"
Da janela do meu quarto costumava ver esse mar imenso. E sonhava. Sonhava que um dia aproveitaria um veleiro e iria descobrir o que se encontrava mais além. Luzes, movimento, outras formas de pensar. Até que um dia aconteceu. Chegou a altura de ir estudar para outra ilha. A bordo, eu rolava de um lado para o outro, às bolandas, as ondas encapelavam-se, varriam o convés. Passava um marinheiro na sua faina. Viu-me naquele mar de águas revoltas. Pegou em mim e pôs-me num lugar seco. Eu tinha treze anos. Nunca mais o esqueci.
Não lhe resisto... Fecho os olhos e cheiro-o... algas, espumas... milhares de histórias que se escrevem na mente... e depois... abro os olhos e a Vida abre-me um outro caminho feito de sonhos, coragem e desejos...
Um guarda-sol e nossas duas cadeiras, tranquilidade vamos no mar buscar. Logo ali temos os rochedos, onde adoro caminhar. Creio tenho alma de "cabrita", gosto de me "empoleirar"... Mas muito cuidado devo ter para diante do lindo mar, não me "esborrachar".
"Sento-me sob a sombra de uma árvore, apreciando a grandeza do mar e entre o balançar das folhas e o murmúrio do vento, a tranquilidade se faz presente, como uma brisa suave que toca a alma. Cada instante ali passado, é umadádiva preciosa."
O mar a nos distrair com seu azul Já era hora de chegarmos Elas ali a nos esperar Vamos com elas mais e mais admirar E nos exercitar Neste belo dia outonal Com a brisa a nos acariciar.
Muito me diz, muito me recorda momentos felizes a dois olhando o mar sedutor e cheio de promessas , e como conforta o nosso coração saber que a vida nos dá momentos inesquecíveis! O mar é eterno, a saudade se eterniza nele!
Aqui o veleiro, quase parecido com aquele da minha quase infância. Sulca um mar de calmaria, prometendo uma viagem de doce encanto. O sonho acalenta a minha alma de menina. E adivinha já outras viagens e paragens.
Mar ... meu coração só me pede para olhá-lo, sentir as vibrações, as energias curativas que ele executa, através de suas ondas enfeitadas de espumas, lindas coroas e como as ondas, balançar-me no vai e vem no balanço da árvore feliz no seu cotidiano à beira mar. Só sentí-lo!
Vou começar a escrever minha história de amor com meu mar sagrado... aos poucos, vou colocando aqui.
Era
uma vez um mar azul, se enfeitava todo lindo com guarda-sóis coloridos,
cadeiras de todos os tipos e tons.
Havia dias em que ninguém o visitava, tinha que juntar os apetrechos todos ao longo da orla, e se recolher à tardinha com uma certa nostalgia.
Empreendera tantos recursos, como jetsky, pranchas, bodyboard, boias, botes, canoa havaiana... contratara bonitos barcos de passeios a modo de instigar visitantes e turistas a lhe fazerem companhia.
Era grande e bonito, queria ser habitado, ao seu redor tinha muita árvores com grandes copas que faziam sombras deliciosas, afinal ele gostava de servir e de proporcionar bem-estar aos seus amigos. Como era contemplativo, pusera até um balanço lindo para que alguém se sentisse leve como a brisa que soprava favorável em sua orla imensa. Oferecia água de coco bem docinha e ainda com a possibilidade da escolha da natural ou geladinha a fim de garantir que seus amigos ficassem contemplados na estadia.
Ansiava que logo chegassem os que gostavam de pescar pelas pedras, mariscos e o sururu tinha aos montes para os visitantes cavarem nelas e lá mesmo fazerem suas fogueiras para limparem antes de levar para casa.
Cada cantinho aconchegante bem ornado, ele tinha para
oferecer, mas muitos preferiam lugares mais sofisticados, com quiosques
elegantes e bem montados, cheios de gente em polvorosa.
Um belo dia, surgiu uma
visitante que se encantou com ele, resolveu vir morar para sua alegria, como
gostava de caminhar pelas suas areias douradas e molhar os pés nas marolas
alvas, não se preocupava se tinha aglomeração ou não, gostava dele independente de condições, mas fugia de confusão...
Ela o olhava com Amor, com céu nublado ou azulado. Entendia quando estava furioso e batendo com força nas pedras, formando lindos arabescos e o respeitavasilenciosa.
Sozinha e a pé, contemplava as bicicletas, os motorhomes de passantes esporádicos...
Vez por outra, lhe fazia um carinhoespecial, tomava uma água de coco, num dos quiosques vazios, sem pressa, o olhando e o amando de forma especial eterna.
Escrevia na areia, desenhava corações, até os enfeitava com conchinhas e flores marítimas que ele lhe ofertava com o mesmo Amor.
Ele, enfim, recebia uma amante como sempre desejava, alguém que fosse toda dele, só dele, inteiramente voltada para ele de corpo e alma.
Eis que o Amor tão almejado chegara a lhe fazer companhia para sempre!
E viveriam felizes para sempre até que Deus determinasse outro destino para sua amada...