Morar na Praia

"Não me deixem tranquilo

não me guardem sossego

eu quero a ânsia da onda

o eterno rebentar da espuma."

Morar na praia, sonho realizado,

Por um Deus exigente muito amado.

É maresia com mercúrio, água viva,

Ganho força de flor, a sempre-viva.

 

Encharco-me de iodo sadio, agradáveis

Areias negras, monazíticas, saudáveis,

Recebo energia incomum, cidade saúde,

Mar me dá maresia restauradora amiúde.

 

Burburinho da água na areia lavada,

Pé encharcado de leveza, delicadeza,

Caminho ao forte sabor do sal salubre,

Sinto-me por ti, mulher tão bem-amada.

 

Boiar é salutar e restaurador demais,

Sensação de leveza, como flutuar sem ais,

Meu mar fascinante, relaxante, extasiante,

Relaxo-me nas ondas sagradas transparentes.

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Uma iniciativa da amiga Mari

Morar na praia,  

Acolher família,

Encher-me de energia.

Vida ao ar livre, bom demais,

Sugere inspiração em ação, 

Sem criatividade, jamais!

Navegar é Preciso

"O barco está mais seguro quando está no Porto, mas não foi para isto que ele foi construído. "

Navego sozinha no mar da vida,

Minha persistência, quebrar ondas. 

Sou barco sobre brandas marolas,

Não me prostro à  deriva na lida. 

Entre tempestades, cheias ou rasantes,

Remo com medo corajoso, rumos distantes 

Levam-me a novos destinos bem serenos,

Sou levada com amor dos seres supremos. 

Escolho o barco a remar, navegar,

Não sou afoita, vou bem devagar.

Urge viver , estagnar é  morrer.

Da maré, nunca ficar a depender.

♥ Vamos brincar com a chica 30 ♥

 Uma iniciativa da amiga Chica

Com o termo dado ,

forme UMA FRASE com 7 palavras...

Alarido das ondas  nas pedras me encanta.

Mar de Emoções (Norma)

 

"Não quero porto seguro,

Só âncora, vela e mar.

Âncora pra ser meu porto,

Vela pra me levar,

Mar para, no litoral,

As minhas ondas quebrar." 

Rubem Alves 

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Um conto, iniciativa da amiga Norma Emiliano: Um escritor me inspira I.

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Um dia muito pequenina, Eliana, indo à praia com seus familiares na região da casa da sua tia Guiomar, descobriu o quanto amava o mar e nem sabia.

Ele se tornou âncora da sua solidão, seu porto seguro de sempre.

As marolas levavam as lágrimas de Eliana na sua mocidade, juntava seu pranto e transportava num  barquinho todos seus pedidos, em pensamento.

Ah! Ela nem se preocupava em não saber nadar, navegava como se fosse um grande navio capaz de dominar o pélago em seu azul tão convidativo e aconchegante.

A cada arabesco que as ondas faziam nas pedras, ela sentia como quebrando toda dor do seu coração.

Não eram pancadas somente, era um força superior gigante que lhe dava ânimo e generosidade em continuar suas caminhadas e sua descoberta de novas "conchas de amor".

Saia da sua ilha interior e alcançava novos paraísos secretos onde mergulhava fundo dentro  de si.